sexta-feira, 19 de novembro de 2010

estado de desânimo.

Ser humano tem mania de colocar expectativas em coisas que ainda estão para acontecer.
E no fim é só "desilusão...desilusão".
Desilusão nem é a palavra, é sim cansaço mental.
Eu achava que com os preparativos para a 2ª etapa da Ufes eu estaria mais tranquila para estudar e com mais ânimo.
Que nada.
Estou numa preguiça recorrente, e meu cérebro parece querer me enganar sempre que martela que ainda falta um mês para a prova acontecer.
Parece ser tanto tempo né! E nem é.
Daí vou levando as matérias, empurrando, principalmente gramática que parece que sei tudo, chega na hora X, esqueço até o que é SANPAVCAPI.
O que me conforta mesmo é que estudei o ano inteiro, e tem muita coisa que é só dar uma revisadinha para relembrar e tudo bem.
Tipo a minha querida História do Brasil.
Juro que minha segunda opção seria fazer História, ô materiazinha  que envolve e te desperta a olhar tudo com um olhar mais crítico e minucioso.

Acho que primeiramente tenho que me curar das minha doenças, literalmente. Daí talvez o desanimo vaze.
Me acho muito nova para ter tantas pequenas complicações.
Dores aqui e acolá.
E justo agora minha urina resolveu dar problemas, e junto com elas os meus queridos rins.
A dor renal não é brincadeira rapaiz.
O mal da danada, é que aparenta ser uma dor muscular qualquer, mas quando começa dar as pontadas já era. Te faz desanimar para tudo, dóí até para sentar.
E eu que sentia essa dorzinha logo a cima do"coxis" recorrente, e achava que era meu colchão já estragado, entortado.
Inocente.
Inocência mesmo é eu ir ao médico achando que todos os meus problemas diários serão resolvidos.
Até que todos não, mas pelo menos o de enfermidades.
Para a médica do terno de risca de giz, eu sou uma pessoa altamente saudável.
Só fico me perguntando porque tenho tanta complicações assim, então?
Só os exames de sangue, dirão!

E quando sairem, quero mostrar para minha mãe que ser magra é normal. haha

O que me revolta nessa chuva de ontem é o espírito de porco de algumas pessoas.
Ao olharem as ruas alagadas, e pessoas atravessando em meio a leptospirose, achavam aquilo tudo muito engraçado como um picadeiro com um cara com a cara pintada.
Claro que ninguém tem que chorar, ou até deveríamos se fosse para olhar para a gravidade da situação para algumas pessoas.
Mas rir, e não lembrar que para muitos aquela chuva é sinônimo de uma vida destruída, em menos de 10 minutos é ser cruel de mais.
Dementes.


Descobri na natação algo precioso.
É MUITO BOA  a sensação de individualismo que se estabelece quando estou dentro daquele tanque azul.
Não penso em nada, além de mim.

tomara que não chova.

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