Eram 21:15, saiu de um jeito depois pôs a saia.
Ah a saia...parecia ser um clamor por liberdade, esta mais tarde já não teria valor algum, valeria mais o apego a sentimentos que a levariam de encontro a morada divina.
Aquela liberdade e libertinagem agora já não faziam mais sentido, o cabelo longo, os olhos com pintura fúnebre eram enredo de um tal passado.
Mudou-se. Lavou o rosto, aparou o cabelo, clareou os olhos.
Vaidades sumiram junto com a saia.
Mas no fim, ela ainda tem aquele sorriso bobo, parece viver em um imenso e colorido parque de diversões, encontrou o sentido da liberdade em outras coisas, em outras crenças.
E saia...dela ela nem se lembra ou muito menos sente falta.
26/01/2010
for Tathi.
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