quarta-feira, 26 de outubro de 2011


É estranho assistir uma série de seis temporadas em que o personagem central é um serial killer , estes que levam horror sempre quando deixam seus rituais esquisitos vir a tona, e ter uma afeição sem limite por esse serial.
Claro, o Dexter Morgan é um serial killer com um pequeno diferencial, ele aflora os sentimentos de vingança que qualquer ser humano tem por natureza, uns possuem a coragem de se vingar e outros não. Eu por exemplo sou daquelas pessoas que deixo a cargo do tempo levar a alguém o que ela realmente merece, eu nunca fui de me vingar das pessoas. Mas as vezes paira umas dúvidas, daquelas tipo: será que se uma pessoa cometesse um atentado contra alguém minha família eu teria coragem de fazer ou mandar fazer algum mal a tal pessoa? Em Dexter esse julgamento não existe, ele brinca de Deus, brinca de ser um juiz do tribunal...e isso é um tanto interessante.
 E desde a morte da Rita na 4ª temporada, Dex teve que conciliar suas atividades rotineiras de eliminar o lixo humano que existe por ai (assassinos, estupradores...) com a tarefa de ser pai. Confesso que achei que ele não se sairia bem nessa...mas.As cenas mais bonitas, e que saem as frases mais daqueles tipos que fazem você refletir são quando ele está junto ao Harisson, sendo dando os banhos de espuma, ou contando as “ monster history, daddy”



O conflito que ele passa desde a primeira temporada, em ter sua vida pessoal ali intocável e de não envolver quem ele ama a seu “trabalho” é sempre intrigante, intrigante para saber até onde vai isso tudo. Pois fica um ponto de interrogação gigante se quando as pessoas que estão ao seu redor descobrirem os fatos, o aceitarão ou irão se quer entender o que ele faz a noite a bordo do “slice of a life”.

O problema de histórias sobre monstros, é que o monstro nunca tem final feliz.

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