É estranho assistir uma série de seis temporadas em que o
personagem central é um serial killer , estes que levam horror sempre quando
deixam seus rituais esquisitos vir a tona, e ter uma afeição sem limite por
esse serial.
Claro, o Dexter Morgan é um serial killer com um pequeno
diferencial, ele aflora os sentimentos de vingança que qualquer ser humano tem
por natureza, uns possuem a coragem de se vingar e outros não. Eu por exemplo
sou daquelas pessoas que deixo a cargo do tempo levar a alguém o que ela
realmente merece, eu nunca fui de me vingar das pessoas. Mas as vezes paira umas dúvidas, daquelas tipo: será que se uma pessoa cometesse um atentado contra alguém minha família eu teria coragem de fazer ou mandar fazer algum mal a tal pessoa? Em Dexter esse
julgamento não existe, ele brinca de Deus, brinca de ser um juiz do
tribunal...e isso é um tanto interessante.
E desde a morte da Rita na 4ª
temporada, Dex teve que conciliar suas atividades rotineiras de eliminar o lixo
humano que existe por ai (assassinos, estupradores...) com a tarefa de ser pai.
Confesso que achei que ele não se sairia bem nessa...mas.As cenas mais bonitas,
e que saem as frases mais daqueles tipos que fazem você refletir são quando ele
está junto ao Harisson, sendo dando os banhos de espuma, ou contando as “
monster history, daddy”
O conflito que ele passa desde a primeira temporada, em ter
sua vida pessoal ali intocável e de não envolver quem ele ama a seu “trabalho” é
sempre intrigante, intrigante para saber até onde vai isso tudo. Pois fica um
ponto de interrogação gigante se quando as pessoas que estão ao seu redor descobrirem os fatos, o
aceitarão ou irão se quer entender o que ele faz a noite a bordo do “slice of a
life”.
“O problema de
histórias sobre monstros, é que o monstro nunca tem final feliz.
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